Novela ASCENDENTE

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Olá a todos! Escrever sempre foi meu refúgio, a forma como dou sentido ao que sinto, o meu jeito de desabafar e organizar a bagunça da mente...

Poesia Em Minha Própria Escuridão

Olá a todos!


Escrever sempre foi meu refúgio, a forma como dou sentido ao que sinto, o meu jeito de desabafar e organizar a bagunça da mente. Mas há alguns anos, passei por um período de dor tão avassaladora que essa minha válvula de escape simplesmente parou de funcionar. Eu estava tão perdida que as palavras se recusavam a sair. A mente era um turbilhão de pensamentos ruins, vozes acusadoras e um caos que a escrita, meu fiel companheiro, não conseguia mais apaziguar. Eu chorava dia e noite, buscando algum alívio, mas a dor, como um pesadelo em looping, não passava.


O texto que vocês lerão a seguir não nasceu daquela tempestade, mas sim, de sua calmaria. Ele foi pacientemente construído, pedaço por pedaço, com os cacos, os ecos e as frases desconexas que ecoavam em minha mente, tentando em vão traduzir o indizível. Ele é uma tentativa de dar voz àquela dor que, na época, me deixou sem fala.


Hoje, olhando para trás, com o coração em paz, consigo revisitar essa ferida porque ela já não sangra mais. Decidi falar sobre isso e compartilhar a poesia porque me sinto confortável para pensar e relembrar o que aconteceu, e, principalmente, porque entendo que a maior força não está em nunca cair, mas em encontrar a coragem para se levantar da lama.


Para quem está lendo e se sente da mesma forma, ou já se sentiu: esta é a minha mão estendida a você. Continue. Levante-se. Mostre a si mesma a força imensa que você carrega dentro de si. A sua resiliência é a sua maior poesia.


Obrigada por ler.


Em Minha Própria Escuridão


Porque falar, se ninguém me ouve?

Eu grito, mas não sai voz.

Ando pelas ruas, e ninguém me vê.


Senti fome de amor e frio de esperança.

Se eu incomodo tanto assim

Meu lugar não é aqui.


É hora de dizer adeus, e partir.

Se meu coração parar,

A dor também paro de sentir.


Minha mente está presa em solidão,

Mesmo que o sol lá fora brilhe,

Uma mão fria me puxa para a desolação.


A escuridão é assim, envolvente.

Desculpe-me, eu quebrei a promessa

E tentei novamente.


Um dia.

Paz.

Coração, voltará a bater?



Se gostou, compartilhe para que mais pessoas possam ler!

Um grande abraço e obrigada pela leitura!


Com carinho,

Escritora Aline Duarte




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