Novela ASCENDENTE

Olá, leitores queridos!  Sou Aline Duarte, a autora apaixonada por trás de 'Ascendente', uma obra que está em constante evoluç...

Bem-vindos de volta, Rabiscadores! Na semana passada, a vida de Fin Stonegard virou de cabeça para baixo com a chegada da misteriosa Sophia ...

Bem-vindos de volta, Rabiscadores!

Na semana passada, a vida de Fin Stonegard virou de cabeça para baixo com a chegada da misteriosa Sophia Conrado. Ela revelou estar fugindo de algo e, após um momento de tensão no quintal, prometeu finalmente revelar o segredo que a trouxe até a casa do caçador de relíquias.

Nesta segunda parte, a história se expande além da pequena cidade. Sophia revela a verdade chocante sobre a maldição que a persegue, e a busca por respostas leva Fin diretamente ao lendário castelo do Mestre Ocla.

O perigo está cada vez mais perto. O grande conflito está prestes a começar, e Fin precisa tomar uma decisão: abraçar a magia que seu avô tentou proteger ou voltar para a vida simples que ele tanto preza.

Peguem suas malas e cruzem o portal: a jornada épica continua agora!

AS RELÍQUIAS - PARTE 2



Sophia lhe revelou a história. A família da mansão, muito rica, foi vítima de uma maldição de um feiticeiro. Ele tentou roubar o coração puro de uma moça, mas um jovem — namorado dela — armou um plano para frustrá-lo. No entanto, o feitiço do feiticeiro transformou o jovem em um lobo, que a machucou. Quando o feitiço foi desfeito, os pais da moça atacaram o feiticeiro. Irritado, ele os amaldiçoou. Agora, eles não podiam mais sair na luz do sol. Uma família inteira, condenada a viver na escuridão.

Além da cidade e de seus edifícios altos, escondida por um feitiço de ocultação, ficava a Floresta Amaldiçoada por Bruxos. Lá dentro, portões de ouro reluziam, e por trás deles, erguia-se o enorme castelo do antigo mestre Ocla, que servia como uma escola de bruxaria e feitiçaria branca. Fundada por Ocla, um ex-membro da Academia Real dos Lux, a escola foi criada com a intenção de ser um refúgio e local de aprendizado para os feiticeiros comuns, que não tinham acesso às tradições da realeza.

Depois de um recente ataque a um Empório de Especiarias e Essências Mágicas — o mais completo e antigo da cidade —, a apreensão e a ansiedade se espalharam entre os feiticeiros que faziam parte do conselho da escola. Eles se reuniram para descobrir o que havia acontecido, todos com um visível temor.

— Tantos anos e Corvin Kinney estava quieto… Era de se esperar que estivesse mesmo planejando algo — disse o mestre Rhys, inquieto. Ele andava de um lado para o outro com suas pernas curtas dentro da sala rodeada por livros, o nervosismo estampado em seu rosto.

— E o que aconteceu depois que o pegaram no flagra? — questionou Elara, sua aprendiz mais evoluída do quinto ano.

— Ele fugiu, e levou alguns ingredientes com ele. Tentamos segui-lo, mas o perdemos de vista. Está mais ágil e rápido que das outras vezes, nem parece ser mais velho que eu.

— Pesquisei os ingredientes que ele roubou — a jovem aprendiz completou, mostrando algumas folhas ao feiticeiro. — E, depois de comparar com alguns feitiços, veja o resultado.

— O feitiço Cravo e Rosa — ele leu nos arquivos, o medo em sua voz. — Um feitiço de ataque simples.

— Sim, mas com uma variação. Se alterar os ingredientes ou combinar com outros feitiços, ele se torna muito poderoso.

— Antes de sair à sua procura, temos que nos proteger. Ele já deve saber de nossas intenções. Se ele modificou um feitiço básico como este, imagine os outros?

Três batidas leves foram ouvidas na porta principal. Mestre Rhys deu liberdade para entrar, e Isolde, uma das professoras mais fiéis à escola e também parte do conselho, entrou na sala, com um olhar de preocupação.

— Com licença, mestre Rhys? — ele acenou com a cabeça para a jovem de pele alva e cabelos em ondas douradas prosseguir.

— O alerta foi dado em todas as partes do castelo: classes, dormitórios, inclusive nas masmorras — disse Isolde com sua voz doce e firme, mas com uma clara tensão.

— Certo, precisa de algo mais? — o velho ancião bem sabia o que rondava aquela cabeça jovem.

— Mestre, sempre lendo meus pensamentos — proferiu com graciosidade, apesar da ansiedade. — As pedras preciosas. Precisamos ir atrás delas.

— Elas estão espalhadas pelo mundo. Nosso Mestre Ocla as separou há muitos anos durante a batalha contra o Reino das Trevas.

— Vou reunir nossos melhores alunos rastreadores para ir junto.

— Certo. Vou começar os feitiços para encontrá-los o mais rápido possível. Estarei em minha sala de feitiços.

— Vamos nos separar. Assim, buscamos mais rápido.

— Boa ideia. Os feitiços para encontrar as pedras estão aqui. Boa sorte.


• • • ❉ • • •


Fin Stonegard e Sophia desfrutavam de sua companhia em uma tarde fresca na grande casa alugada do rapaz, enquanto a moça o ajudava com a revisão de seu livro sobre as relíquias que ele havia conseguido para seu antiquário. Em um momento de calmaria, pássaros cantarolavam enquanto gotículas se acumulavam no limite mais baixo das telhas. Ao abaixar a caneca de café até a mesa, a campainha tocou solenemente. Sophia atendeu a porta no primeiro toque.

— Boa tarde, mestre! Entre, por favor. — sob o olhar questionador de Fin, Sophia apenas o devolveu um olhar sereno.

— Temos um grande problema — diz um senhor de barba longa e completamente branca, aparentemente com 150 anos. — Esta é minha aprendiza Rowena.

— Boa tarde, senhores — saudou Rowena.

— Mestre Ocla deixou uma pedra sob seus cuidados há alguns anos, não é, querida Sophia?

— Sim, está comigo — a moça tirou de dentro do decote um pingente do tamanho de uma unha com uma pedra lapidada em corte princesa luxuoso pendurada em sua gargantilha prateada. — Mas por que precisam dela? Tem algo a ver com o feiticeiro Corvin Kinney?

— Sim. Ele já tem um enorme exército a seu favor, segundo notícias que recebemos, apenas esperando segunda ordem para nos atacar. Precisamos das Pedras para enfeitiçar o castelo.

— E como o encontraram?

— Ele atacou e saqueou nosso Empório de Especiarias e Essências Mágicas na cidade. Nossos aprendizes do mais alto escalão, que estudavam e cuidavam da loja no momento do ataque, tiveram sorte em continuar vivos. Ele conseguiu um ingrediente raro para o feitiço, que precisa da lua cheia, e ela está próxima.

— Vamos ajudar, sim, mas antes preciso fazer minhas malas.

— Traga pouca coisa, não pretendemos demorar com isso — enquanto Sophia subiu os degraus para arrumar as malas, o velho mestre reparou em um livro de capa de couro na mesinha de centro. — Este livro? — perguntou ele, indo em direção a ele com os olhos mareados, uma mistura de alívio e surpresa.

— O livro do meu avô, o que tem ele? — pergunta Fin.

— Eu procurei por ele por anos! — exclamou Rhys, a voz embargada pela emoção.

— Eu sou caçador de relíquias. Herdei do meu avô — o rapaz respondeu, confuso. — Eu compro relíquias, depois as restauro.

Rhys se perguntava como não conseguiu encontrá-lo antes. Usou dos maiores e mais difíceis feitiços de procura, sem sucesso.

— O que você fez para encantar esse objeto? Eu procurei por anos.

— Meu avô me ensinou. Ele tem uma magia que usamos para limpar qualquer rastro da relíquia, para não ter problemas com antigos donos.

— Isso é interessante. Precisamos que venha conosco também, senhor Stonegard — o mestre disse, pensativo.

Por um momento, o rapaz se sentiu intimidado, mas a confiança que sua amada Sophia tinha naquelas pessoas o fez deixar o sentimento de lado e concordar.

Após as malas de Fin e Sophia estarem prontas e a casa fechada, a aprendiz Rowena abriu um portal que ia direto para a escola. Era como um espelho redondo no ar e na altura humana, nele podia-se ver do outro lado um pouco distorcido, como ondinhas em um copo d'água.

— Prontos?


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Um grande abraço e obrigada pela leitura!


Com carinho,

Escritora Aline Duarte



Olá, Rabiscadores! Preparem-se para voltar no tempo e mergulhar em um universo mágico que vocês já conhecem! Este conto, "As Relíquias...

Olá, Rabiscadores!

Preparem-se para voltar no tempo e mergulhar em um universo mágico que vocês já conhecem!

Este conto, "As Relíquias", é um spin-off do meu livro, "Coração de Oceano". Aqui, você descobrirá a história de Fin Stonegard — o caçador de relíquias que, no livro, desempenha um papel crucial para os Lux.

Os acontecimentos que você está prestes a ler antecedem os eventos de "Coração de Oceano". É o momento em que Fin é puxado para o mundo mágico e descobre seu verdadeiro legado.

Não se preocupe: as histórias são distintas, e você não precisa ter lido o livro para entender e amar o conto. Mas se prepare, pois esta jornada épica de magia ancestral, linhagens secretas e grandes ameaças é o que molda o herói que Fin se tornará!

A aventura de Fin Stonegard começa agora!


AS RELÍQUIAS - PARTE 1




A Grande Magia que uniu os elementos e deu origem aos seres mágicos há séculos, o povo Lux, se dividiu em doze famílias reais. Cada família, guardiã de um elemento — Água, Terra, Ar e Fogo —, se instalou em lugares remotos e extremos do mundo. Eles viviam de forma discreta, preservando sua magia e sua história longe dos humanos.

Apesar de milênios de paz, um grande conflito se ergueu: as trevas, que sempre assombraram o povo Lux, estavam de volta. Um feitiço antigo foi usado para enfraquecer os Lux, e a única forma de protegê-los era aprisionando a própria fonte da magia em doze pedras preciosas, uma para cada família. A Caixa de Pandora, um baú de madeira encantado, se tornou o cofre para essas pedras, e o povo Lux se espalhou pelo mundo.

A linhagem da família Kinney se tornou responsável por guardar a Caixa, e as doze famílias se dividiram entre humanos para protegê-los das trevas. A família Stonegard, de Fin, ficou encarregada de guardar os Lux.

• • • ❉ • • •

Fin Stonegard, o neto de um renomado caçador de relíquias, morava em uma pequena cidade no interior, onde os poucos carros se moviam de forma quase sonolenta, deixando as janelas das casas, feitas de madeira e com varandas, iluminadas pelas luzes das ruas. Seu avô, um dos poucos humanos que sabia da existência dos Lux, ensinou o neto a reconhecer os seres mágicos e a proteger a magia.

Enquanto revisava seu catálogo de relíquias, Fin pensou em seu avô. Ele usava um livro antigo de capa de couro cinza, uma herança que continha os segredos e as localizações das pedras. Para ele, tudo era apenas uma história, mas a beleza do livro o fazia folheá-lo com reverência.

Ele acordou cedo, ainda sonolento. Depois de um café revigorante, saiu para a caçada de seu grande tesouro. Chegou em frente a uma mansão linda, de traços modernos, com um jardim enorme. A beleza da casa destoava da cidade pacata. Antes que ele pudesse tocar a campainha, um homem fardado veio recebê-lo. Apresentou-se, e foi direcionado a um gramado lateral, onde a dona da casa, a senhorita Conrado, o esperava.

— Bom dia, senhorita Conrado — respondeu ele, tentando soar profissional, mas sua voz falhou um pouco. A beleza dela era impressionante.

— Junte-se a mim para a primeira refeição, se preferir. Falaremos dos artefatos depois.

— Já tomei meu café — respondeu ele, sorrindo —, mas quem resistiria a este convite?

Ela era linda. Cabelos negros como a noite, pele branca como a neve, olhos verdes como esmeralda. Ele, que sempre tinha as palavras na ponta da língua, se pegou sem nenhuma quando a olhou nos olhos. Para sua surpresa, ela se interessou genuinamente pelo que ele falava, algo raro entre herdeiros. Assinaram os documentos e, ao final, ele pegou as medalhas e broches antigos que haviam pertencido ao pai dela, o Coronel Conrado.

— Ele foi como um pai para mim no exército — comentou, surpreso e emocionado. — Eu o conhecia.

A expressão de Sophia mudou, e ela se inclinou para frente.

— Stonegard... você é o Sargento Stonegard? Meu pai falou muito de você e estive te procurando desde a morte dele.

— Sim, eu sou. Faz uns anos que saí do exército para morar com meu avô e herdar o antiquário.

— Ele deixou algo para você. Vou buscar.

Ela voltou com um pequeno baú. Dentro, havia dezenas de broches novos e um com o nome dele: "Coronel Conrado".

— Obrigada pelo grandioso presente, senhorita Conrado. Eu nunca a reconheceria, você era muito pequena na época.

— É, eu tinha quatorze anos! Você mudou muito também — ela disse, com um sorriso, em tom de leve inconformismo. — A propósito, pode me chamar de Sophia.

— E eu já tinha vinte... Desculpe, não prestei muita atenção. Mas não vou mais me esquecer disso, Sophia.

Riram juntos. Sophia realmente se sentiu confortável na companhia dele, tanto que passaram horas juntos. Ela lhe mostrou cada canto daquele pequeno castelo como, por exemplo, as coleções particulares do Coronel, entre armaduras, espadas e escudos da antiguidade, até armas de fogo atuais.

Chegou a hora do almoço e ele ainda estava lá, e antes que pudesse abrir a boca para se despedir, ela o puxou pelo braço pelos corredores, dizendo que ele não tinha escolha. Confessou que ficou com medo, ele falava que ela era misteriosa, ainda mais sendo filha de um veterano de guerra. Chegaram a uma enorme porta dupla, a sala de jantar. Então foi a primeira vez que almoçou com uma garota desde… Muito tempo. Terminaram de almoçar, ele a agradeceu, pegou suas relíquias e se dirigiu à porta principal para pegar seu carro. Ela estava radiante e da porta acenou para ele; de onde ele estava, ela ainda era linda.

Depois do almoço, ele pegou suas relíquias e se dirigiu ao cartório para autenticar os papéis. Voltou para casa perto das seis da tarde, exausto. Tomou um banho e foi preparar algo para comer, já era quase dez da noite quando ouviu um barulho no quintal. Para sua surpresa, era Sophia. Ela vestia roupas rasgadas, e estava visivelmente abalada.

— Sophia? Você está bem? O que aconteceu? — ele perguntou, o coração acelerado.

Ela o olhou, e ele viu o desespero em seus olhos esmeralda.

— Desculpe aparecer assim, Stonegard, eu sei que mal nos conhecemos, mas preciso ficar aqui esta noite.

O cheiro de problema e aventura sempre o atraía, e agora estava misturado à urgência dela.

— Por mim não há problema algum. Mas por que não pode me dizer o que está acontecendo?

Ela balançou a cabeça, o corpo tremendo levemente.

— Não posso te dizer agora.

— E por que não? — ele insistiu, sentindo a adrenalina subir.

— Quando chegar a hora, você saberá — disse ela, com uma voz firme, mas esgotada, encerrando o assunto.

Ele arrumou roupas limpas e uma cama para ela, e sentaram no sofá juntos. Ela segurou suas mãos e adormeceu em minutos. Ele foi para o seu quarto e, perto das três da manhã, acordou com um vento gelado. Sophia estava na sacada, com um binóculo nas mãos.

— Você está bem? — ele perguntou.

— Sim. Mas daqui tenho uma visão melhor daquela mansão. Incomoda-se?

— De jeito algum. Só não esperava... — ele percebeu que estava nu. — Desculpe-me, estou acostumado a ficar sozinho e nem me lembrei...

— Você trancou a porta — disse ela, arqueando uma sobrancelha. — Eu precisava de uma visão melhor. Se vista e venha ver, estarei de costas.
Ele tentou se vestir rápido, mas ela se virou e riu.

— Fica tranquilo. Não vou te matar por isso.

Ele pegou o binóculo e apontou para a mansão. Viu uma sombra de traços humanos fazer um sinal com as mãos. Sophia gemeu de dor, uma lágrima escorrendo de seus olhos.

— O que foi isso? — ele perguntou, assustado.

— Agora posso te contar.

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Um grande abraço e obrigada pela leitura!


Com carinho,

Escritora Aline Duarte



Um minuto de silêncio para todos os falecidos em "30 Dias" Agora que foram feitas as honras aos mortos, não poderíamos deixar de l...


Um minuto de silêncio para todos os falecidos em "30 Dias"


Agora que foram feitas as honras aos mortos, não poderíamos deixar de lado aqueles que se recusam a partir... Olá, eu sou Aline Duarte, a autora por trás de "Ascendente", e convido vocês a mergulharem comigo em um novo projeto onde o descanso não é garantido: "30 Dias".


Este livro tem uma história de origem bem peculiar. Ele nasceu lá em 2017, durante o NANOWRIMO, um desafio de escrita intenso onde autores se propõem a escrever uma quantidade massiva de palavras em apenas 30 dias. E sim, eu bati a meta! Se você é curioso para saber como foi essa jornada dia a dia, pode conferir o diário do desafio aqui.


E a curiosidade engraçada por trás do título? Bem, como o desafio era justamente escrever durante trinta dias, a criatividade para o nome do livro foi... escassa! Então, na falta de algo mais brilhante, decidi que a protagonista escreveria um diário exatamente por trinta dias. Para completar o desafio, escolhi um assunto que eu nem gostava muito – zumbis! – para me empurrar ao limite. E não é que deu certo?


Agora, depois de muita revisão e carinho, "30 Dias" está tomando forma e promete te prender do início ao fim. Preparem-se para um mergulho em um futuro não tão distante, onde a cada pôr do sol, o terror espreita.


EM BREVE DISPONÍVEL

Sinopse de "30 Dias":

Eu sinto que meus dias estão chegando ao fim. Exausta, faminta e com os últimos recursos desaparecendo, me vejo sozinha. Meus amigos de jornada saíram em busca de sorte, mas o silêncio que os segue diz que talvez não voltem – ou não da mesma forma. Lá fora, o perigo espreita: criaturas sombrias, sensíveis à luz, que antes eram humanos. De dia, eles se escondem, à espreita. Mas quando as sombras da noite caem, emergem com uma fúria brutal e uma astúcia aterrorizante, tornando cada entardecer uma batalha pela vida.


Enquanto eu tiver forças, vou registrar. Meu nome é Nora Pontak. Minha idade, minha origem… nada disso importa agora. O mundo que conheci, aquele de 2072 onde tudo estava integrado à vida digital e era previsível, foi varrido. Meu diário digital, integrado ao meu smartwatch, tem sido a única forma de registrar esses trinta dias de inferno, de perdas irreparáveis e de uma luta insana por cada alvorecer. Só não queria morrer aqui, desse jeito. Espero que alguém encontre estes registros antes que eu também me torne uma sombra. Desejem-me sorte.




"30 Dias" está em processo de aprimoramento final e, diferente de "Ascendente", não será postado capítulo a capítulo. Quando o livro estiver completamente finalizado, disponibilizarei uma degustação para vocês antes que ele siga direto para a venda. Fiquem ligados para mais novidades em breve!


Um grande abraço e boa leitura!


Com carinho,

Escritora Aline Duarte




As sombras se esticam na noite, e algo mais antigo que o tempo aguarda. Não são todas as travessuras que terminam em doçuras. ...



As sombras se esticam na noite, e algo mais antigo que o tempo aguarda.
Não são todas as travessuras que terminam em doçuras.



― Philip! Anda logo, já está todo mundo lá na rua nos esperando! ― Anna, uma tenebrosa bruxa de Salem, com nariz verrugado preso por um elástico por cima da orelha, um vestido roxo de cetim com detalhes em renda e um enorme chapéu pontudo pendendo para o lado, calçando sapatilhas decoradas com aranhas de plástico, carregando em suas mãos um pequeno caldeirão preto escorrendo sangue falso, na faixa dos cinco anos de idade, gritou para seu irmão mais velho, um adolescente do oitavo ano vestindo roupas de adolescente do oitavo ano.

Ele resmungou antes de levantar da cama e descer preguiçosamente a escada, que termina em frente à porta da frente, e resmungou mais ainda com a cara feia de seus pais quando eles reclamaram porque ele não estava vestido com a fantasia feita artesanalmente em família durante o mês de outubro.

É uma tradição da família e do bairro, sair no dia 31 de Outubro, depois da abertura do evento na praça principal, às cinco horas da tarde, na casa dos vizinhos pedindo doces ou distribuindo travessuras. O filho mais novo coleta os doces e o filho mais velho faz as travessuras, uma brincadeira saudável passada por gerações, nada que agrida nenhum ser humano ou animal, ou a natureza.

No ano anterior, um senhor muito rabugento e mal educado da Rua Dos Mortos (no Halloween as ruas ganham novos nomes, o nome correto é Rua das Orquídeas, por causa dos enormes jardins de orquídeas em cada esquina), se recusou a distribuir os doces, Philip e seus amigos da escola ficaram a madrugada inteira fazendo barulhos e rangidos na casa desse senhor até ele ligar para a polícia dizendo que tinha espíritos de Halloween na casa dele. Foi muito engraçado.

Alguns amigos de Anna já os esperavam do lado de fora, era quatro e meia da tarde, os dois irmãos se despedem do Shrek e da sereia Ariel e caminham lado a lado até a calçada, onde seguem junto com seus vizinhos até a praça central, se encontrando no caminho com outros amigos.

Às cinco em ponto o Drácula, digo, o prefeito da cidade, da início ao evento dessa noite que não tem hora para acabar, distribuindo saquinhos feitos de tecido e com cara de abóbora laranjas com olhos e dentes pretos cheios de doces diversos e pequenos mapas de tamanho quadrado, com estatísticas de quais casas dão mais doces e quais já sofreram travessuras nos anos anteriores. Pegando seu saquinho, a bruxa horrenda Anna, seu irmão Philip e alguns amigos zumbis, aranha e os gêmeos duendes, saem pelas ruas decoradas para o evento.

Latas de lixo laranja com caras de abóboras decoram as calçadas das ruas, igual o saquinho de balas do prefeito, as casas possuem balões nas varandas, pisca- pisca de fantasmas, muitas velas e teias de aranha nos quintais. Na casa do Curinga e da Arlequina, o jovem casal sem filhos, Maison e Lucia tinham uma noiva cadáver no alpendre. Na casa do Pânico e da Unicórnio, senhor e senhora Leightsson, galhos secos e caveiras assustavam crianças pequenas. 

Já era passada das oito horas e Anna e seus amigos descansam em umas abóboras que serviam de decoração na calçada da Rua do Assombro, e eles se divertiam falando sobre suas experiências da noite, em quais casas receberam sustos, e em quais ganharam mais doces, preenchendo o pequeno mapa que será atualizado para o próximo ano, até que ouvem um barulho estranho, um gemido misturado com urro de animal, vindo do cemitério, no final da rua.

Todos logo se alarmaram, olhando uns para os outros e recolhendo seus doces, enchendo bolsos e sacolas, pois seus baldinhos trazidos de casa já estavam transbordando. 

― Não deveríamos estar aqui- disse o Zumbi, um garoto da idade de Philip, cabelos pretos curtos e corpo atlético- estamos muito perto do cemitério antigo, sabemos que o prefeito só proíbe o cemitério antigo neste dia. Ele estava certo e com medo, mas para Philip isso foi um desafio.

― Eu vou lá, o prefeito só quer nos encher de medo no dia de Halloween, só porque lá é o melhor lugar para se fazer travessuras ― disse Philip mexendo os dedos como os mágicos em cima de suas cartolas. E partiu rumo o portão do cemitério.

Um arco de ferro que formavam o nome do cemitério guardava o portão principal, mais uns barulhos estranhos foram ouvidos, o que fez o pequeno grupo se encolher mais um pouco ficando mais unidos. Philip não teve problema em abrir o portão velho de ferro enferrujado que rangeu mesmo Anna tendo certeza de que não vira o irmão encostar-se ao portão. E ele caminhou até o grupo o perder de vista.

― Não deveríamos ter deixado meu irmão ir ― Anna disse ao menino zumbi, e em um tom mais alto- muito menos sozinho!- Ana fitou o rapaz com raiva.

― E você acha que alguém ia conseguir parar ele? ― A maioria concordou, sabem quanto Philip é teimoso.

Anna lidera o grupo até o portão do cemitério, por onde viu pela ultima vez seu irmão Philip, claro que o medo a assombrava, sentia um misto de ansiedade, medo e calafrios, mas de longe era a mais corajosa do grupo de crianças e adolescentes, Philip a ajudou com isso, com travessuras durante o ano todo.

Quando estavam apenas três metros do portão, olhos arregalados fitaram Philip caminhando tranquilamente com as mãos nos bolsos e um olhar estranho. "Esse não é o meu irmão" Anna pensou e recuou alguns passos.

― Eu disse que lá não tinha nada! ― Philip de repente disse sorrindo e abrindo os braços. 

― Ei cara, onde conseguiu essa fantasia de Dona Morte? ― Disse o Demônio, vizinho da rua de trás do Zumbi.

― Essa fantasia eu e minha família fizemos ― ele respondeu olhando para sua irmã, fazendo os outros olharem na sua direção, ela alguns passos mais distantes agora- é tradição, não é irmã?

A criança apenas assentiu, o medo estampado na testa e o cheiro de morte no ar. Algo no baldinho dos vizinhos chamou a sua atenção, o sangue da decoração, que antes era seco, agora estava mais brilhoso, gosmento e escorria até pingar no chão, e os doces se mexiam, pareciam ter vida.

Logo todos perceberam para onde Anna olhava e ao olhar para seus baldinhos os jogaram no chão incrédulos, o que tinha acontecido? Era travessura dos vizinhos que lhes deram os doces? Na dúvida largaram no chão assustados.

Philip, ou o quem quer que seja, tinha o olhar e o sorriso presunçoso estampados na cara, então Anna começou a andar, de costas mesmo, se afastando mais, depois se virou para andar mais rápido e depois a certa distancia a correr. Ninguém mais entendeu nada e o grupo começou a seguir a criança, com Philip na retaguarda.

Estavam tão absortos no que poderia estar acontecendo que não notaram que por onde Philip passava, a decoração ia criando vida, e saia à caça de alguém para matar. O esqueleto na porta do senhor e senhora Magisters, primeiro acertou o cachorrinho que dormia a seus pés, com o gancho, já que ele era o esqueleto do Capitão Gancho, depois quebrou o vidro da porta para destravá-la.

Philip atrasou o irmão mais novo do Zumbi, o segurando na retaguarda do grupo, que foi pego de surpresa pelo cavalo sem cabeça do vizinho da frente do esqueleto. Quando o garoto gritou de dor, o grupo percebeu o que estava acontecendo silenciosamente atrás deles. Zumbi desacelerou os passos para voltar e ajudar o irmão, mas o Demônio e sua irmã Anjo, o impediram, apressando o passo e tentando se afastar de Philip. E as decorações continuavam criando vida para matar.

― Esse ano vocês não vão escapar de mim! ― Aquele que possuía Philip gritou para o grupo que corria à distancia ― vamos amiguinhos, temos essa cidade para tomar ― e saiu caminhando até chegar em frente à sua casa, seguido pelos seus liderados. Caminhou até a porta principal, fazendo as aranhas gigantes do chão saírem andando e os morcegos pendurados saírem voando.

A casa estava vazia e silenciosa, mas encontrou sua irmã encolhida em seu armário perto da janela. A criança podia sentir o cheiro de morte que exalava do que antes era seu irmão, ela sentia muito medo e sabia que era o fim.

― Olha quem está aqui... ― e a menina gritou.

― Ei, calma, o que aconteceu? Eu estou aqui ― o adolescente do oitavo ano vestindo roupas de adolescente do oitavo ano abraçou a criança com fantasia de bruxa que chorava e se debatia muito, e a ninou até se acalmar.

― Foi horrível ― ela disse e tornou a choramingar.

― Calma maninha, foi só um pesadelo. Agora vamos, são quatro e meia e estão todos nos esperando lá fora. ― Ele dá um beijo na irmã e caminha para fora do quarto.

Conto O Cemitério, por Aline Duarte, 22/10/2017.
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Um grande abraço e obrigada pela leitura!


Com carinho,

Escritora Aline Duarte



Atenção, amantes de romances que aceleram o coração e da nostalgia dos anos 90! O dia que tanto esperamos finalmente chegou. É com uma energ...


Atenção, amantes de romances que aceleram o coração e da nostalgia dos anos 90! O dia que tanto esperamos finalmente chegou. É com uma energia contagiante, como a brisa do mar, que eu anuncio o lançamento oficial de "ASCENDENTE", meu mais novo romance!

Este livro é uma verdadeira viagem no tempo e nas emoções. A ideia de criar uma história ambientada nos anos 90, com a cultura vibrante do surf e um amor que se revela em meio às ondas da vida, nasceu de uma paixão por essa década e pela intensidade dos sentimentos que florescem em cenários autênticos.

Olá, Rabiscadores! Onde você mira depois de alcançar um grande objetivo? A vida é feita de ciclos, e o verdadeiro desafio não está apenas em...

Olá, Rabiscadores!

Onde você mira depois de alcançar um grande objetivo? A vida é feita de ciclos, e o verdadeiro desafio não está apenas em acertar o alvo, mas em manter o foco na mira enquanto o mundo exige sua atenção.

O conto a seguir é um convite para refletir sobre a arte da preparação. É sobre o momento de silêncio que antecede a ação: a análise dos riscos, a escolha da ferramenta certa e o alinhamento de intenção e razão. A cada flecha lançada, uma decisão é tomada e uma nova jornada se inicia.

Sinta a brisa, concentre-se na sua respiração e acompanhe este passo a passo de foco e determinação.

Se a vida é um alvo, esta é a história de como nos preparamos para o nosso próximo grande lançamento.




Depois que meus objetivos são alcançados, eu me sento embaixo de uma sombra, ouvindo o som do mar, para refletir qual será meu próximo passo. Calculo os riscos, olho para todos os lados e penso no que mais preciso na vida e em como farei para conquistá-la. É quando uma ideia passa pela minha cabeça como um enxame de abelhas alvoroçadas. E, depois de alguns rabiscos no papel, lá está meu próximo desafio.

Checo a distância do alvo e as condições climáticas, para não ter nenhum erro. Depois checo minhas flechas, escolho a mais adequada para a ocasião e faço alguns ajustes. Alinho meu arco para não haver desvio. Lanço uma flecha e, mesmo que o alvo não seja alcançado, eu terei de buscá-la, o que torna o trabalho mais cansativo. Feito isso, é hora de colocar em prática o que está no papel.

Tomo o arco na mão esquerda, o lado do coração, onde o que há nele transborda para o arco e o torna um objeto mais que encantado. Depois pego a flecha com a mão direita, o lado da razão, onde o que há nele transborda para a flecha e torna sua viagem mais objetiva e real. Preparo-me para lançá-la ao céu, dou uma última checada em meus rabiscos, para em seguida alinhar o arco na direção certa, puxar a flecha até mim e, enfim, soltá-la para que ela possa sozinha fazer o percurso até o alvo e me mostrar como será a viagem.

E então, eu a sigo com o olhar. Ela vai ficando pequenina até desaparecer no horizonte. Ela chegou ao seu destino. Agora é a minha vez, e a caminhada é longa e traiçoeira, mas eu tenho comigo tudo o que eu preciso: o foco naquilo que eu almejo buscar, a força em minhas pernas para correr atrás desse objetivo e a fé de que vou conseguir alcançar.

E então, chega a hora, e lá vou eu galopando pelos caminhos da vida atrás de mais um objetivo, mais um alvo a ser alcançado.

Conto Centauro Galopante por Aline Duarte, 25/01/2016.
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Um grande abraço e obrigada pela leitura!


Com carinho,

Escritora Aline Duarte



Olá, Rabiscadores! Setembro chegou, e com ele a brisa suave de um novo ciclo. Nesses dias que se estendem, convidamos você a um mergulho pro...

Olá, Rabiscadores!

Setembro chegou, e com ele a brisa suave de um novo ciclo. Nesses dias que se estendem, convidamos você a um mergulho profundo nas paisagens que habitam em cada um de nós. A vida, por vezes, nos leva por ruas desconhecidas, sob céus que parecem escurecer sem aviso. Mas é importante lembrar que, mesmo nas neblinas mais densas, há sempre um caminho a ser descoberto e uma luz a ser alcançada.

Abra-se para as histórias, para as sensações, e permita que o autocuidado e o diálogo revelem novos horizontes de possibilidades. Juntos, podemos iluminar os passos e encontrar a clareira que nos lembra da beleza de cada novo dia.

Conto inédito escrito em 28 de julho de 2017, porém nunca publicado, até agora.




Caminhando pela calçada na orla da praia eu podia sentir a brisa salgada do mar. O som hipnótico das ondas quebrando arrastavam minha mente para longe da minha rotina escolar. Uma gota de suor brotou na minha testa me trazendo para a realidade, usei a manga do casaco de moletom para secar. Talvez a touca fosse o problema, mas com ele me sentia protegida do mundo assustador lá fora.

Imersa em meus pensamentos não notei que, de repente, nuvens escuras taparam o sol e uma nevoa branca brotava dos ladrilhos musgosos e desencaixados. O mundo ao meu redor se tornou sombrio, e a única luz que me guiava vinha de pequenos postes antigos na calçada, como lamparinas quadradas que pareciam acender e apagar conforme eu passava, respondendo apenas à minha presença. Espere, eu andava na orla de madeira, como fui parar no meio da rua? Diminuí o passo, pisando com cuidado para não tropeçar ou escorregar.

O que estava acontecendo?

Não sou de me assustar facilmente, mas a situação era sombria demais; até o Vingador, vilão da Caverna do Dragão, sentiria medo no meu lugar. Um assovio entonou ao meu redor, eu conhecia aquela melodia densa, só não me lembrava de onde. Um estalo em meus ouvidos me fez parar abruptamente e a ficha caiu: era "Wind of Change", do Scorpions! Linda, mas melancólica. De onde vinha? Retomei a caminhada, e a música continuou até que que fosse completamente tocada, e então, o silêncio me abraçou novamente. Nem o som do mar eu ouvia mais.

Isso parecia loucura! Como vim parar aqui? Acelerei os passos na tentativa de escapar, mas era inútil, aquela rua parecia infinita. Deveria ao menos ter passado dez minutos, mas checando o relógio de pulso ele não havia avançado um segundo desde a última vez que o chequei: meio dia e doze.

Cansada, encontrei um banco e parei para descansar sob a fraca luz do poste. Minha boca seca pedia por uma gota de água qualquer, mas eu parecia estar sozinha em lugar nenhum, não havia nada por perto. O poste era a única coisa que eu conseguia ver naquela neblina fechada e cinco metros era o máximo que eu conseguia enxergar além do meu nariz. O calor havia sumido; pelo contrário, o frio só aumentava cada vez mais. Senti um arrepio me atravessar, mas não havia vento. Devia ser o medo me pregando peças.

— Laura — uma voz masculina e sombria cantarolou perto do meu ouvido direito.

Eu estava distraída, cantando baixinho uma música que me veio à cabeça, enquanto olhava meu All Star surrado. Dei um sobressalto ao ouvir meu nome. Era só o que me faltava. Olhei em todas as direções à procura da coisa — fantasma ou o que quer que fosse — que me chamou, esse maldito sabia meu nome. Mas não encontrei nada, nenhuma sombra que pudesse denunciar que eu não estava sozinha. Levantei do banco, buscando uma coragem que eu não tinha. Senti uma força interior, uma curiosidade crescente.

— Oi? — perguntei, com receio e um frio na barriga, para o silêncio das sombras. — Alguém aí? Mostre-se!

Os próximos cinco minutos foram os mais bizarros da minha vida. Olhei para todas as direções escuras ao meu redor, e parecia que só existíamos eu e meu medo. Não havia escolha a não ser retomar a caminhada. Eu nem lembrava o que estava fazendo antes disso... Ah, sim, eu estava indo para a escola, lembrei ao sentir as alças da minha mochila nos ombros.

Ainda exausta e com sede, agora a fome se alastrava pelas minhas entranhas. A noção do tempo eu já havia perdido há muito tempo também. Tudo isso me consumia e a sanidade já começava a me abandonar.

Pouco a pouco, a névoa se dissipou, e o mundo estranho ao meu redor começou a se fundir a uma floresta de folhas verdes ensolaradas. Ali, as árvores se erguiam como pilares vivos, seus galhos entrelaçados formavam tetos naturais por onde a luz se derramava em cascata. O chão era um tapete fofo de grama e pequenas flores vibrantes, pássaros cantarolavam alegremente preenchia o espaço. Não havia medo, apenas um conforto imenso, uma paz que nunca antes experimentara. Meus sentidos se aguçavam para absorver cada detalhe daquele paraíso tranquilo, e eu sabia que, ali, finalmente havia encontrado o meu lugar, um repouso eterno para minha alma cansada.
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Um grande abraço e obrigada pela leitura!


Com carinho,

Escritora Aline Duarte



Que semana incrível, Rabiscadores! Se você me viu sumir um pouco das redes, a culpa foi do entusiasmo. Minha escrita ganhou as telas e ...



Que semana incrível, Rabiscadores! Se você me viu sumir um pouco das redes, a culpa foi do entusiasmo. Minha escrita ganhou as telas e os textos: tive a honra de participar de um grande debate ao vivo e ceder duas entrevistas que me permitiram falar a fundo sobre o meu trabalho e divulgar meu novo livro ASCENDENTE.


Celebrar a literatura com a comunidade é o que impulsiona o nosso trabalho. Por isso, juntei tudo que rolou em ordem cronológica, para que você possa acompanhar o circuito literário e os meus melhores momentos na mídia.


1. Entrevista FLAL (23/09)

Iniciando a semana de participações, o FLAL (Festival de Literatura e Artes Literárias) publicou uma entrevista escrita focada nos pontos fortes da minha trajetória.


Teaser: Nessa conversa, revelei como foi o início da minha jornada na escrita e qual foi o feedback que mudou minha vida e me deu o impulso necessário para levar a carreira a sério. Para quem está começando, é uma ótima leitura motivacional.

🔗 Confira a Entrevista:



2. O Debate ao Vivo: Nicho Literário no FLAL (25/09)

No dia 25/09, tive a satisfação de participar do Debate Literário: Nicho Literário na 1ª Semana FLAL em Revista. Foi uma experiência muito marcante, sendo a primeira vez participando de live no Festival.


Teaser: Durante o debate, fomos a fundo em como construímos nossos personagens, a importância de dominar o tempo e o espaço em que a história é narrada, e o papel crucial da pesquisa de campo na criação de uma narrativa coesa.


Se você busca dicas práticas de construção narrativa, o replay está disponível.


🔗 Assista ao Debate na Íntegra:



3. A Entrevista Profunda: Suspense em Palavras (26/09)

Fechando a semana, hoje, dia 26/09, saiu a minha entrevista escrita para o blog da talentosíssima escritora e blogueira Aline N., no Suspense em Palavras!

Fiquei muito feliz com a dedicação e o espaço que a Aline N. abriu para a divulgação de autores. Vale muito a pena conferir o trabalho dela!


📰
Entrevista com Aline Duarte
Blog Suspense em Palavras | 26 de Setembro

Teaser: A entrevista é completa e muito especial. O ponto alto foi um conselho, de escritora para escritor (a), dado com o coração: porque somos colegas de trabalho e não inimigos. Uma reflexão necessária sobre a união na literatura.

Clique aqui para ler a entrevista completa!

 

Gratidão e Convite Final

Obrigada por todo o seu apoio! Sem telespectador e leitor, de nada adiantaria essa jornada.


Me diga nos comentários: Qual dos formatos você prefere? O dinamismo do debate ao vivo ou a profundidade das entrevistas escritas?


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Um grande abraço e obrigada pela leitura!


Com carinho,

Escritora Aline Duarte



Se você é como eu e respira livros, sabe que o nosso universo literário vai muito além das páginas. É sobre as histórias que compartilhamos,...


Se você é como eu e respira livros, sabe que o nosso universo literário vai muito além das páginas. É sobre as histórias que compartilhamos, as indicações que recebemos e as discussões que nos fazem amar ainda mais a leitura. E é exatamente para isso que o Skoob foi criado.

Para quem ainda não conhece, o Skoob é a maior rede social de leitores do Brasil. Mas não é só um lugar para postar fotos das suas capas. É a plataforma onde a sua vida de leitora se organiza e se conecta com uma comunidade apaixonada.

Funcionalidades que Vão Mudar a Sua Leitura

  1. Sua Estante Virtual: Chega de perder a conta dos livros que você leu! No Skoob, você monta sua estante virtual com status de leitura: "Lido", "Lendo", "Quero Ler" e "Relendo". É a forma mais prática de ter um controle sobre todas as suas jornadas literárias.

  2. Comunidade e Desafios: A leitura é, muitas vezes, uma atividade solitária, mas no Skoob ela se torna uma experiência compartilhada. Você pode seguir seus amigos, participar de desafios de leitura, ver o progresso de quem você admira e encontrar pessoas com gostos literários parecidos com os seus.

  3. Avaliações e Resenhas: Antes de comprar um livro, você pode checar a nota média e ler as resenhas de outros leitores. E, depois de ler, pode dar a sua nota e deixar sua opinião, ajudando outros a fazerem suas escolhas. É uma ótima ferramenta para descobrir sua próxima grande paixão literária.

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Eu estou no Skoob há algum tempo e adoro me conectar com meus leitores por lá. É um espaço onde eu compartilho minhas leituras, deixo minhas resenhas e acompanho as novidades do universo literário.

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